A) Pode haver renúncia à decadência prevista em lei por aquele que a aproveita.
B) A pretensão condenatória não exercitada no prazo legal sujeita-se aos efeitos da decadência.
C) A prescrição iniciada contra o credor continua a correr contra o sucessor universal absolutamente incapaz.
D) Não corre prescrição enquanto pendente a condição suspensiva em relação ao negócio jurídico.
A) São anuláveis os negócios jurídicos por vício de erro.
B) São nulos os negócios jurídicos por vício de dolo.
C) O negócio jurídico resultante do vício de coação não é passível de confirmação, por ser nulo de pleno direito.
D) Configura-se o vício de lesão quando alguém, premido pela necessidade de salvar a si mesmo, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação onerosa.
A) A posse direta não anula a indireta; portanto, o possuidor direto poderá defender a sua posse, ainda que seja contra o possuidor indireto.
B) A posse de boa-fé só perde esse caráter quando do trânsito em julgado da sentença proferida em ação possessória.
C) Sendo possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade, não é possível adquirir posse mediante representação.
D) O possuidor pode intentar ação de esbulho contra quem tenha praticado tal ato, mas não pode intentá-la contra o terceiro que tenha recebido a coisa esbulhada, ainda sabendo que o era, por não ser o terceiro uma parte legítima para figurar no polo passivo da demanda.
A) Se resolverem estipular contrato atípico, as partes deverão redigir as cláusulas contratuais de comum acordo e não estarão obrigadas a observar as normas gerais fixadas pelo Código.
B) O alienante responde pela evicção nos contratos onerosos, mas essa garantia não subsiste caso a aquisição tenha sido realizada em hasta pública.
C) O contrato preliminar deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado, mesmo quanto à forma.
D) A disciplina dos vícios redibitórios é aplicável às doações onerosas, de forma que poderá ser enjeitada a coisa recebida em doação em razão de vícios ou defeitos ocultos que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
A) Pode-se renunciar antecipadamente ao direito de revogar a doação por ingratidão do donatário.
B) No contrato de doação com encargo, o doador ficará sujeito à responsabilidade pelo vício redibitório, no que concerne à parte correspondente ao serviço prestado ou à incumbência cometida.
C) Na doação sob cláusula resolutiva, pode o doador, se sobreviver ao donatário, estipular que o bem doado seja revertido em favor de terceiro.
D) A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice pode ser anulada pelo herdeiro colateral.
A) A existência de herdeiros na classe dos descendentes afasta da sucessão os ascendentes.
B) O consorte supérstite herdará a totalidade da herança na ausência de descendentes e ascendentes.
C) Os herdeiros colaterais são herdeiros necessários.
D) Na união estável, não tendo o de cujus descendentes, mas somente ascendentes, o convivente sobrevivo concorrerá, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da convivência, a um terço do montante hereditário.
A) Algumas espécies de bens imóveis podem ser fungíveis.
B) Pertenças são obras feitas na coisa ou despesas que se teve com ela, com o fim de conservá-la, melhorá-la ou embelezá-la.
C) Para os efeitos legais, considera-se bem imóvel o direito à sucessão aberta.
D) As benfeitorias úteis são as que têm por finalidade conservar o bem ou evitar que se deteriore.
A) O uso é o direito real temporário de ocupação gratuita de casa alheia, para moradia do titular e de sua família.
B) A habitação é direito real limitado, personalíssimo, temporário, indivisível, intransmissível e gratuito.
C) O usufruto é direito real que, a título gratuito ou oneroso, autoriza uma pessoa a retirar, temporariamente, de coisa alheia todas as utilidades para atender às próprias necessidades e às de sua família.
D) Pode-se transferir o usufruto por alienação.
A) Caso a viagem tenha de ser interrompida em consequência de evento imprevisível, a empresa responsável pelo transporte não é obrigada a concluir o trajeto.
B) Se Cláudio não tiver pago a passagem e se recusar a fazê-lo quando chegar ao destino, será lícito à empresa reter objetos pessoais pertencentes a ele como garantia do pagamento.
C) Cláudio, sob pena de ferir a boa-fé objetiva, somente poderá rescindir o contrato com a empresa de transporte, antes de iniciada a viagem, caso demonstre justo motivo.
D) Cláudio não poderá desistir do transporte após iniciada a viagem.
A) Por ser contrato, a aceitação do mandato não poderá ser tácita.
B) O mandato outorgado por instrumento público pode ser objeto de substabelecimento por instrumento particular.
C) Apesar de a lei exigir forma escrita para a celebração de contrato, tal exigência não alcança o mandato, cuja outorga pode ser verbal.
D) O poder de transigir estabelecido no mandato importará o de firmar compromisso.
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