A) deve, realmente, responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente.
B) não praticou fato típico, sendo amparado pelo princípio da confiança, que limita o dever objetivo de cuidado.
C) agiu dentro de um risco permitido, razão pela qual o resultado não lhe pode se imputado.
D) não pode ter o fato imputado a si, pois, com sua conduta, não incrementou risco já existente.
A) de lesão corporal leve por meio de omissão imprópria.
B) de perigo para a vida ou saúde de outrem.
C) de abandono de incapaz, com causa de aumento de pena.
D) previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
A) O princípio da insignificância diz respeito aos comportamentos aceitos no meio social.
B) A conduta da mãe que autoriza determinada enfermeira da maternidade a furar a orelha de sua filha recém-nascida não configura crime de lesão corporal por conta do princípio da adequação social.
C) O princípio da legalidade não se aplica às medidas de segurança, que não possuem natureza de pena, tanto que somente quanto a elas se refere o art. 1º do Código Penal.
D) O princípio da lesividade impõe que a responsabilidade penal seja exclusivamente subjetiva, ou seja, a conduta penalmente relevante deve ter sido praticada com consciência e vontade ou, ao menos, com a inobservância de um dever objetivo de cuidado.
Grávida de nove meses, Maria se desespera e, visando evitar o nascimento de seu filho, toma um comprimido contendo um complexo vitamínico, achando, equivocadamente, tratar-se de uma pílula abortiva. Ao entrar em trabalho de parto, poucos minutos depois, Maria dá à luz um bebê saudável. Todavia, Maria, sob a influência do estado puerperal, lança a criança pela janela do hospital, causando-lhe o óbito.
Com base no relatado acima, é correto afirmar que Maria praticou
A) crime de homicídio qualificado pela utilização de recurso que impediu a defesa da vítima.
B) em concurso material os crimes de aborto tentado e infanticídio consumado.
C) apenas o crime de infanticídio.
D) em concurso formal os crimes de aborto tentado e infanticídio consumado.
A) O perdão do ofendido é ato unilateral, prescindindo de anuência do querelado.
B) Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.
C) A perempção é causa de extinção de punibilidade exclusiva da ação penal privada.
D) Em caso de morte do réu, não há falar em extinção da punibilidade, devendo o juiz absolvê-lo com base no método de resolução de conflitos do in dubio pro reo.
A) erro de proibição direto.
B) erro de tipo essencial.
C) erro de tipo acidental.
D) erro sobre as descriminantes putativas.
A) Guilherme não pode ser considerado reincidente por conta de uma omissão legislativa.
B) Guilherme deve ter a pena de multa não paga da primeira condenação convertida em pena privativa de liberdade.
C) Guilherme é reincidente, pois praticou novo crime após condenação transitada em julgado.
D) A pena de multa não gera reincidência.
A) José responde por latrocínio.
B) José não responde pela morte de João.
C) José responde em concurso material pelos crimes de roubo e de homicídio culposo.
D) José praticou crime preterdoloso.
A) A coação moral irresistível exclui a culpabilidade, enquanto que a coação física irresistível exclui a própria conduta, de modo que, nesta segunda hipótese, sequer chegamos a analisar a tipicidade, pois não há conduta penalmente relevante.
B) Em um bar, Caio, por notar que Tício olhava maliciosamente para sua namorada, desfere contra este um soco no rosto. Aturdido, Tício vai ao chão, levantando- se em seguida, e vai atrás de Caio e o interpela quando este já estava saindo do bar. Ao voltar-se para trás, atendendo ao chamado, Caio é surpreendido com um soco no ventre. Tício praticou conduta típica, mas amparada por uma causa excludente de ilicitude.
C) Mévio, atendendo a ordem dada por seu líder religioso e, com o intuito de converter Rufus, permanece na residência deste à sua revelia, ou seja, sem o seu consentimento. Neste caso, Mévio, mesmo cumprindo ordem de seu superior e mesmo sendo tal ordem não manifestamente ilegal, pratica crime de violação de domicílio (Art. 150 do Código Penal), não estando amparado pela obediência hierárquica.
D) O consentimento do ofendido não foi previsto pelo nosso ordenamento jurídico-penal como uma causa de exclusão da ilicitude. Todavia, sua natureza justificante é pacificamente aceita, desde que, entre outros requisitos, o ofendido seja capaz de consentir e que tal consentimento recaia sobre bem disponível.
A) deverá oferecer denúncia contra Ana pela prática do crime de atentado violento ao pudor, haja vista que, por se tratar de crime hediondo, a ação penal é pública incondicionada.
B) nada poderá fazer, haja vista que os crimes sexuais, que atingem bens jurídicos personalíssimos da vítima, só são persequíveis mediante queixa-crime.
C) deverá pedir o arquivamento do inquérito por ausência de condição de procedibilidade para a instauração de processo criminal, haja vista que a ação penal é pública condicionada à representação, não tendo a vítima se manifestado dentro do prazo legalmente previsto para tanto.
D) deverá oferecer denúncia contra Ana pela prática do crime de estupro, haja vista que, com a alteração do Código Penal, passou-se a admitir que pessoa do sexo masculino seja vítima de tal delito, sendo a ação penal pública incondicionada.
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